A crise na Prótese Dentária

Recentemente, a revista nacional Deco Proteste publicou uma análise sobre a influência a crise na Medicina Dentária, mais concretamente no setor da prótese dentária.
O artigo baseou-se num estudo realizado por esta organização em junho de 2013, altura em que 55 por cento das pessoas inquiridas não tinha dinheiro suficiente para suportar o custo das próteses dentárias.
Segundo o estudo, cerca de 96 por cento dos inquiridos fez tratamentos orais em estabelecimentos privados. A maioria suportou inteiramente os custos, já que alguns conseguiram apoios de seguradores ou do Estado. No entanto, apenas dois por cento viu a totalidade das despesas pagas.
As várias iniciativas de ajuda são escassas e algumas não contemplam a cobertura de implantes dentários. Numa altura em que torna-se difícil suportar os custos em casa, com gestão quase milimétrica dos ganhos, algumas famílias tendem a optar por fazer cada vez mais sacrifícios. A saúde é claramente uma das áreas em que os portugueses têm cortado.
Definida socialmente como uma prioridade, a saúde neste momento é criticamente afetada pela crise e isso nota-se na altura de escolher entre ir ao dentista ou optar por aguentar mais uns dias. Ou não ir de todo. Mas, para quem vai, tem em mente um critério seletivo e rigoroso na hora de despender dinheiro.
No caso das próteses, há quem opte por materiais menos resistentes, menos fiáveis e mais baratos. Há cada vez mais coroas e pontes do que implantes, mais fiáveis mas também mais caros. Na maioria dos inquiridos pela Deco, o fator preço é claramente o mais dominante, que leva as pessoas a optar por soluções não tão aconselháveis.
Saiba tudo na próxima DentalPro.
6 Janeiro, 2014
Atualidade