“Urge assegurar mecanismos de garantia da qualidade formativa” em Portugal

A formação em Medicina Dentária em Portugal “apresenta uma qualidade que em nada a diminui – pelo contrário – face àquela que é prestada nas diversas universidades europeias”, segundo Rui Amaral Mendes.
“O número crescente de publicações em revistas científicas internacionais dignas dessa designação por parte de médicos dentistas nacionais atesta, de certa forma, isso mesmo. Todavia, penso que as diferentes instituições permanecem avessas a uma cooperação interinstitucional que promova a otimização do capital humano existente e a dinamização do potencial de massa crítica. Já defendi, por diversas vezes, o imperativo que deve constituir a urgente criação de um conselho nacional para o ensino médico-dentário que congregue as diversas instituições de ensino superior e a Ordem dos Médicos Dentistas e proceda à definição de políticas de educação médico-dentária, conferindo uma consistência e coerência nacional ao ensino universitário nesta área. Com efeito, urge assegurar mecanismos de garantia da qualidade formativa, algo que deve ser transversal a toda a classe e que deve incluir a limitação transversal do número de vagas e os fenómenos de “drenagem interinstitucionais”, a realização de um estágio profissionalizante por parte dos colegas recém-formados, bem como o estabelecimento de um sistema de acreditação da formação contínua dos colegas mais velhos”.
Toda a reportagem na DentalPro 81, aqui.
16 Outubro, 2014
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