Gil Oliveira em entrevista
Na comemoração dos 20 anos da sua própria clínica em Telheiras, Gil Oliveira reconhece que a abertura de mais espaços não faz parte dos seus planos. Como perfecionista que é, nunca pensou em crescer por crescer, sem o seu tempo e controlo de todas as vertentes de gestão.
Qual o balanço que faz destes 20 anos?
Gil Oliveira: Desde 1999 até hoje, sempre em Telheiras, há diferenças fundamentais: uma maior quantidade de consultas que foram aumentando gradualmente, se bem que depois de ter saído da faculdade não tivesse tido logo a capacidade de criar uma clínica a full-time, abri parcialmente a minha.
Depois de terminar os estudos na Faculdade de Medicina de Lisboa em 1997, como iniciou o seu percurso profissional?
GO: Quando no terceiro ano do curso no Porto pedi transferência para Lisboa, uma mudança por questões familiares e afetivas, nunca pensei ficar aqui. A ideia era voltar para a minha zona, em Viseu. Vim porque Lisboa tem outra dimensão, futuro e cursos, aprendizagem e a faculdade era diferente em termos de ensino. Mas, como toda a gente, fui criando laços pessoais e profissionais e acabei por criar a clínica em Lisboa. Antes de abrir estive a trabalhar para outros, como prestador de serviços, em cerca de 10 clínicas.
Quando surgiu a ideia de criar a sua própria clínica?
GO: Qualquer médico, ao acabar um curso, quer ser independente e fazer os seus próprios trabalhos. Quando tirei o curso, o objetivo era montar a minha clínica, segundo as minhas condições e características, com os materiais escolhidos por mim, gerindo tudo à minha maneira. Parti do zero, eu e uma assistente. À medida que foram aumentando as consultas e valências como higiene oral, ortodontia, implantologia e periodontologia, aumentou-se para o número atual de cinco médicos e duas higienistas.
Entrevista completa na DentalPro 145.
6 Fevereiro, 2020
Entrevistas