“São poucos os estudos sobre a incidência real das APMOs em Portugal”

Quem o diz é Luís Silva, Luís Monteiro e Rui Albuquerque, envolvidos no projeto OPMDcare, um projeto europeu de promoção de informação sobre Alterações Potencialmente Malignas Orais (APMOs).
Qual é a incidência das alterações orais potencialmente malignas na Europa, especialmente em Portugal?
São poucos os estudos sobre a incidência real destas alterações em Portugal. Segundo sabemos, existem alguns estudos científicos publicados com valores sobre prevalências em populações nas regiões das áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa. Os nossos estudos realizados na área do Porto mostraram uma frequência com uma base hospitalar de 2,3% e de base populacional de 1,8% realizados entre 2015 e 2016. Em Lisboa, alguns estudos realizados pela colega Inês Cardoso e restante equipa liderada pelo colega António Azul mostraram também frequências situadas nos 1,8%. Embora este valor pareça uma percentagem relativamente baixa, se pensarmos que quando vemos 100 utentes, 1 a 2 poderá ter uma alteração potencialmente maligna conseguimos perceber que rapidamente vemos doentes com estas alterações, o que é uma enorme vantagem, permitindo identificar estes doentes precocemente e tratar e/ou fazer vigilâncias dos mesmos para o resto da vida, uma vez que são claramente doentes de risco de vir a ter uma neoplasia maligna oral.
Leia a entrevista completa subscrevendo a Revista DentalPro 168.
6 Março, 2023
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