Assunto: Direito de Resposta e de Rectificação

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Perante a reportagem “OralMED acusada de burla e mau serviço clínico”, publicada na nossa edição número 130, Eduardo Pinto, administrador da empresa, exerce o seu direito de resposta e retificação – aqui exposto “ipsis verbis” o texto remetido à DentalPro:

Exm.º Senhor Director,

A “DentalPro: revista de informação especializada e profissional”, propriedade dessa empresa, publicou na sua edição de Novembro de 2019 (n.º 130), entre as páginas 34 a 37, uma peça que continha afirmações falsas ou gravemente deturpadas, reportadas à “OralMED Medicina Dentária”, marca da qual a “Saudável Repetição, Ld.ª”, contribuinte n.º 509045960, é a titular, as quais lesaram gravemente o bom nome, a reputação e a imagem desta marca, e de todos as empresas e pessoas associadas à mesma.

Sem prejuízo das medidas judiciais, cíveis e penais, que nos reservamos o direito de promover, vimos solicitar a divulgação dos esclarecimentos e correcções abaixo referidos, no exercício dos “Direitos de Resposta e de Rectificação”, previstos nos art. 0s 24. 0 e seguintes da Lei n.º 2/99, de 13 de Janeiro (“Lei da Imprensa”). Tendo o artigo acima referido, 1011 palavras, é essa, precisamente, a dimensão da nossa resposta, a qual deverá ser publicada nos exatos termos previstos na lei.

Na sua edição de Novembro de 2019, a “DentalPro” publicou um artigo no qual imputou más práticas médicas e condutas fraudulentas à “OralMED Medicina Dentária”, uma organização que vai cumprir 10 anos de actividade, que congrega mais de 700 colaboradores e 35 clínicas, e que realiza uma média mensal de 52.080 actos médicos, com base, exclusivamente, em relatos isolados, anónimos, não verificados, ou simplesmente falsos.

Apesar do desmentido prévio, pela OralMED, das práticas descritas no artigo, e dos factos objectivos que são o crescimento da nossa organização, o reconhecimento de mais de 200.000 Pacientes, e até a nossa liderança na resolução de exposições colocadas no “Portal da Queixa”, esse artigo optou por atacar a nossa reputação e o nosso bom nome, equiparando-a, repetidamente, a uma entidade “extinta” (o Grupo “Vitaldent”) que deixou um mau nome entre profissionais e Pacientes.

Demonstra a falta de isenção do artigo, o facto de os esclarecimentos que nos foram solicitados antes da sua publicação, e que prestámos, surgirem desgarrados, e quase imperceptíveis, no meio de uma enxurrada de comentários injuriosos, quase todos sem autor identificado ou retirados da Internet.

Entre as falsidades, avulta a de que os nossos Gestores de Pacientes (e a OralMED conta com 150) praticam actos médicos, imputação que é falsa e cuja gravidade uma revista da especialidade não pode ignorar; tal como não pode ignorar que todos os concorrentes da OralMED têm a mesma figura, com o mesmo papel administrativo e de atendimento, libertando os médicos dessas tarefas (por exemplo, as Clínicas Malo, Smile Up, Dr. Wells, Hugo Madeira, ou Santa Madalena).

Na OralMED, quem elabora o plano de tratamento são exclusivamente os médicos, como os autores do artigo poderiam ter constatado, deslocando-se a qualquer clínica OralMED e investigando. Todavia, não o fizeram, optando por divulgar calúnias anónimas, ou o género de má-língua característico das redes sociais, não tendo tido qualquer preocupação com a verificação das imputações que divulgaram, nem com a sua contextualização numa organização com a dimensão da OralMED.

Conceitos como “sentido de emergência” e “momento teatral” ou a prática de diagnósticos determinados pelo lucro ou para “confundir idosos” são desconhecidos na OralMED; e tão pouco existem na OralMED as más práticas médicas descritas, a coberto do anonimato, no referido artigo, que, caso existissem, constituiriam crimes, cuja imputação, sem qualquer fundamento e de forma totalmente indiscriminada, ao universo de mais de 200 médicos dentistas associados à OralMED, constitui, ela própria, um crime, que não podia ter sido feita de ânimo leve.

A OralMED repudia a prática de qualquer manipulação dos dados dos Pacientes, seja para que efeito for, designadamente para o acesso a linhas de financiamento de Saúde. Aliás, esses dados são facultados em processos partilhados com as Instituições Financeiras parceiras, que são quem os verifica, para autorizar, ou não, os processos de financiamento, Instituições que são auditadas e supervisionadas pelo Banco de Portugal.

A OralMED trabalha com várias Instituições Financeiras, que são referências no setor, e que permitiram aos Pacientes da OralMED o acesso a milhares de processos de financiamento, que garantiram a concretização dos seus tratamentos de Saúde. Sem esses protocolos de financiamento, milhares de pessoas com dificuldades económicas, Pacientes, não só da OralMED, mas de outros agentes do setor, não teriam conseguido ajustar o pagamento parcelar dos seus tratamentos aos seus rendimentos mensais, o que adiaria a recuperação da saúde oral por grande parte da população portuguesa.

Na perspetiva da qualidade do serviço prestado, os protocolos de financiamento são também vantajosos, comparados com os tradicionais subsistemas de saúde ou com os seguros, pois a exigência negocial da maioria das Seguradoras compromete a margem necessária à viabilidade das clínicas dentárias, e conduz à inevitável prática de serviços mínimos, seja ao nível dos protocolos médicos adotados, seja nos critérios de compra de consumíveis e outros derivados utilizados em gabinete médico.

É porque aposta na qualidade do serviço, sem a comprometer em benefício do preço, que a OralMED goza da preferência na disponibilização de linhas de crédito saúde aos seus Pacientes.

A OralMED não é, todavia, nem pode ser, responsável pelas decisões financeiras relativas aos seus Pacientes. A OralMED é, sim, responsável por prestar serviços médicos de excelência aos seus Pacientes de todo o país, por se associar apenas a médicos dentistas de qualidade e experiência, como se verifica através da consulta do nosso site oficial, repudiando por isso qualquer prática médica que não cumpra os melhores padrões de qualidade.

A OralMED avalia o grau de satisfação dos seus Pacientes através de estudos regulares de satisfação, com valores de aprovação acima dos 90%, e é com orgulho que capta e partilha, em vídeo e entrevista escritas, a satisfação dos seus Pacientes, através de dezenas de testemunhos que estão acessíveis no seu site e nas várias redes sociais.

Todavia, mesmo para os seus Pacientes que não ficaram satisfeitos, o compromisso de qualidade e responsabilidade da OralMED não cessa: todas as reclamações têm resposta, como tiveram as apresentadas pelos dois Pacientes identificados no artigo, Rui Neves e Lucinda Thomas, e, por isso mesmo, a OralMED lidera, no seu sector, as reclamações resolvidas através do “Portal da Queixa”.

A abertura de 18 Unidades OralMED no ano de 2018 é algo único. Mas tem um preço: o desconforto que gera em quem não deseja o nosso crescimento, e as críticas injustificadas ao nosso modelo de actuação, fruto das mudanças que a marca OralMED está a imprimir no paradigma vigente no setor.

O facto essencial que o artigo a que se responde não divulga, é que, em todos os parâmetros – excepto no número de reclamações por cada Paciente atendido – a OralMED é, actualmente, a líder no sector da prestação de cuidados de saúde oral, pelo que a OralMED só pode encarar a divulgação de calúnias anónimas e reclamações esporádicas e não verificadas, em quatro páginas de uma revista destinada a profissionais do sector, como o preço a pagar pelo nosso crescimento e pela nossa liderança. Um preço que não desviará a OralMED do seu caminho e da sua visão: a de que a Saúde Oral não é um luxo, é um direito de todos os Portugueses.

Com os melhores cumprimentos,

Eduardo Pinto, Administrador OralMED Saúde

15 Janeiro, 2019
Direito Resposta

 
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