“A DentalCastro é um laboratório de referência”

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A caminhar para as “bodas de prata”, visitámos a casa onde há 24 anos se constroem sorrisos que dão vida a novos rostos e novas formas de expressão. Por entre a azáfama das bancadas, Francisco Castro confidenciou-nos a realidade presente e futura de um laboratório que caminha a passos largos para a emancipação digital. 

Celebram no corrente ano o vosso 24º aniversário. Que marcos se podem assinalar neste par de anos mais recente?  

Temos algumas marcas de desenvolvimento da empresa nos últimos dois a três anos. Foi feito um grande investimento em equipamentos novos, nomeadamente fresadoras, impressoras 3D e Solda Laser, entre outros. Neste momento temos fresadoras para fresar a seco e húmido, que nos permite fresar, digamos, todos os tipos de materiais utilizados atualmente na medicina dentária. Também fizemos um investimento ligado ao nível de energias renováveis, para ajudar na produção de energia e para reduzir custos operacionais. A par disso, também realizámos algumas alterações na estrutura interna da empresa, mesmo por causa da instalação dos novos equipamentos e daí para cá, no fundo, o nosso desafio tem sido o cumprimento das exigências com a certificação, foi neste momento que iniciamos o processo para a certificação ISSO 9001. 

A certificação ISO foi para o laboratório um reconhecimento do vosso trabalho? É possível medir o impacto na relação com os clientes?  

Diretamente não. Infelizmente em Portugal, no nosso setor, este tipo de certificações ainda não são um fator muito relevante. Efetivamente, o maior impacto foi a nível interno, na organização, nos processos que foram criados, o que nos ajudou a tornarmo-nos mais organizados e produtivos. Não acredito que esteja propriamente relacionado com o aumento da nossa carteira de clientes, mas sim com o aumento de produtividade, porque percebi que, com uma organização diferente, tendo os mesmos meios, os mesmos recursos, conseguimos fazer mais.  

A produção 100% interna é um fator chave para a empresa?  

Sim, porque antes destes últimos investimentos que foram feitos, na parte da produção, aquilo que eram coroas de zircónio, as barras que eram fresadas, nós fazíamos o desenho em CAD, depois dependíamos de terceiros para a fresagem, e de seguida o trabalho voltava para nós para a finalização. Neste momento isso já não acontece. Para além dos novos equipamentos, continuamos também com os equipamentos que tínhamos anteriormente; neste caso, por exemplo, a nível da fundição, por causa da prótese esquelética que também fazemos. Agora, os novos equipamentos permitiram-nos centralizar a produção. Neste momento, temos capacidade para produzir tudo internamente. 

Leia a entrevista completa na DentalPro 183.

1 Setembro, 2025
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