Os biomateriais na medicina dentária regenerativa
Nos últimos anos, a medicina dentária deu um salto qualificativo na área da implantologia, quer para fins estéticos ou por motivos de saúde. As tecnologias vieram impulsionar o aparecimento de novos biomateriais na especialidade da regeneração óssea, permitindo a colocação ou substituição definitiva de dentes, “que oferecem aos pacientes todas as faculdades da mastigação bem como uma melhor saúde oral”.
O implante consiste numa estrutura metálica que substitui a raiz dos dentes, funcionando como suporte à colocação de coroas ou próteses e, para tal, a regeneração óssea com o apoio de biomaterias é parte essencial na fixação dos implantes. “Os biomateriais podem ser definidos como substâncias ou combinação de substâncias de origem natural (biológica) ou sintética (aloplástica), sólidos ou líquidos, que não possuem na sua composição drogas ou fármacos”.
De forma a aprofundar este tema, falámos com alguns especialistas na matéria e todos são unânimes em afirmar que os biomateriais são uma mais-valia nas áreas da implantologia e da regeneração óssea e tecidos moles, nomeadamente: Nélio Veiga, professor catedrático da Universidade Católica Portuguesa (UCP); João Caramês, presidente do conselho científico da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (FMDUL); Fernando Guerra, professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) e diretor do Laboratório de Tecidos da FMUC e do Centro de Investigação e Inovação em Ciências Dentárias (CIROS); Fernando Jorge Monteiro, investigador do Instituto de Engenharia Biomédica (INEB) e do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (I3S); e Ana Paula Piedade, investigadora e docente do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
Artigo completo, da autoria de Lígia Mourão, na DentalPro 149.
18 Junho, 2020
Medicina dentária