KODM Dental Labs aponta novo projeto laboratorial
“Neste momento estamos a funcionar em duas modalidades: um laboratório standard e o conceito de coworking”. Esta foi a grande novidade dada, em primeira mão, à DentalPro por Oleg Blashkiv, proprietário do laboratório KODM Dental Labs. Numa conversa conjunta com a equipa, o técnico de prótese dentária revelou que o seu espaço está destinado a técnicos que queiram “trabalhar de forma independente com os seus clínicos, mas suportados por uma instituição” e que se possam “especializar numa área específica e personalizar trabalhos”.
Apostar num “conceito diferente, focado no técnico de prótese dentária” sempre foi o grande objetivo de Oleg Blashkiv e do KODM Dental Labs. Um projeto pensado há já algum tempo, mas que só agora pôde ver a luz do dia. Ainda assim, nem tudo está concluído, já que a ideia é mudar de espaço para instalações maiores e com melhores condições. “Estamos a falar de um espaço com quase 400m2, em que vamos reunir os dois conceitos: o conceito de laboratório standard e o conceito de coworking, funcionando como uma verdadeira incubadora de laboratórios independentes”, começou por nos explicar Oleg Blashkiv. E prosseguiu: “Como sempre procurei qualidade e exigência, a minha ideia foi criar um laboratório de coworking onde possamos estar como unidades independentes, a trabalhar num espaço comum, mas de forma individual com cada médico dentista”.
Oleg Blaskhiv dá o exemplo de Helena Maia e Christopher Pereira, responsáveis pela Mydentalab, um laboratório independente, que já avançaram com este projeto e começaram a trabalhar diretamente com os seus clínicos, tendo o apoio do laboratório e dos restantes colegas da equipa do KODM sempre que precisam. Além disso, há mais um técnico independente que trabalha neste regime.
O responsável pelo KODM explica que este conceito “é uma mais-valia para os técnicos”, já que gestão, burocracia, compras de material e manutenção ficam em segundo plano, libertando tempo para o desenvolvimento técnico, formação contínua e relacionamento próximo com as clínicas e pacientes. Trata-se, na prática, de um espaço que oferece toda a infraestrutura e suporte, permitindo que cada laboratório mantenha a sua identidade e independência técnica.
O objetivo, esclarecem, é mesmo potenciar o protésico como unidade, promovendo a partilha de experiências, a resolução rápida de problemas e o crescimento coletivo. “Queremos, com este conceito, criar protésicos mais preparados, com acesso a ferramentas e conhecimento que lhes permitam competir num mercado em constante evolução”, acrescenta Oleg.
Leia a reportagem completa na DentalPro 185.
21 Outubro, 2025
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