Fernando Guerra exige reformulação dos cheques-dentista

Tendo por
base razões científicas, técnicas e ético-deontológicas, a alternativa
encabeçada por Fernando Guerra “repudia qualquer tentativa de aproveitamento
político do excedente de médicos dentistas no mercado de trabalho”, lê-se na
nota distribuída à imprensa. O candidato preconiza “uma tomada de posição
firme” por parte da OMD e prescreve o fim da “atitude pactuante com interesses
político-partidários”.
Para tornar mais operacional a parceria entre o governo
e os médicos dentistas, Fernando Guerra anuncia “a desburocratização dos
procedimentos administrativos, a disponibilização eficaz do sistema informático
de registo em horário laboral e a integração dos médicos dentistas no Serviço
Nacional de Saúde”. As propostas do postulante contemplam ainda o fim dos tratamentos
a custo zero, a alteração da designação do programa, a elaboração de uma tabela
de pagamentos diferenciados para os diversos actos médico dentários, a
penalização dos atrasos de pagamento e a adequada monitorização científica do
programa.
Determinado a marcar a “diferença”, Fernando Guerra foca a sua acção
nas “questões profissionais”, com o propósito de alargar a intervenção dos
dentistas na sociedade e impor uma “verdadeira” estratégia nacional de saúde
oral. O reajuste dos ‘numerus clausus’, a aposta na formação e a racionalização
das despesas da OMD contabilizam
21 Outubro, 2009
Atualidade