Ser dentista no interior
“Sou médico dentista generalista. Tenho, sem dúvida, uma vocação mais clínica e desfruto do contacto próximo com as pessoas”, enuncia João Martins. Este homem, que se define como “do campo”, não foge da interioridade, antes pelo contrário, faz dela o mote para o sucesso que tem granjeado ao longo dos 13 anos de actividade.
Numa altura em que os consultórios e clínicas dentárias abundam nos centros urbanos, João Martins abraçou a sua ligação à terra.
Ser médico dentista no interior de Portugal em 2009 não parece à partida tarefa fácil, mas a realidade é que João Martins exibe hoje um percurso notável, com três clínicas próprias, a última das quais inaugurada há poucos meses em Vila Nova de Poiares, em Coimbra. O clínico não reserva grandes segredos, porém, isso sim, um grande apego à terra e, em especial, “às amizades que se criam”.
Numa localidade pequena, como é o caso da vila de Góis, do distrito de Coimbra, onde abriu a sua primeira clínica, “as relações que fiz com as pessoas são aquilo que mais vale. Nestas vilas do interior, nunca se é só um dentista, mas o médico que trata do mecânico, que, por sua vez, também trata do meu carro. Mais do que cuidar doentes, atendo os meus amigos”, descreve.
Dentista ‘pivot’
Quando as especialidades no seio da medicina dentária revelam-se, cada vez mais, uma exigência no meio profissional, João Martins defende a especificidade do clínico generalista, que ocupa o lugar central de ‘pivot’. “A função do médico dentista generalista passa pelo redireccionamento e eu, como não sou especialista, sei exactamente onde parar”, sustenta.
O médico dentista assume que o facto de realizar tanto consultas de rotina, como tratamentos ortodônticos ou colocar implantes permite-lhe “ajudar esta população de uma forma diferente e praticar preços abaixo dos comuns nas grandes cidades”. Para João Martins optar por uma especialidade implica “prescindir de alguns dos meus clientes e eu não quero fazer isso”.
Relação clínica/laboratório
A ligação à terra e às suas gentes é forte, assim como a parceria que desenvolve com o laboratório de prótese dentária Dentalcastro. “Faço muitos trabalhos de prótese removível, esqueléticas e acrílicas, com a Dentalcastro”.
Na opinião de João Martins, uma boa relação entre clínica e laboratório constitui-se como vital para o valor do trabalho final. O principal objectivo é que “o paciente se sinta bem com a nova prótese”. Por isso, João Martins elogia a atenção da Dentalcastro aos requisitos funcionais e estéticos de cada prótese e, acima de tudo, “a preocupação em encontrar a melhor solução, indo sempre de encontro às expectativas do cliente”.
Dentalcastro – Laboratório de Prótese Dentária
Tel.: 252 99 25 97
29 Dezembro, 2009
Atualidade