Novo tratamento poderá reduzir tempo e custos em implantologia
Novo material poderá reduzir em 50 por cento o tempo de recuperação de implantes dentários em pessoas que sofrem de perda óssea, assim como diminuir os custos associados ao procedimento.
A novidade advém da pesquisa em curso no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB/UFMG).
Através da utilização de nanotubos de carbono e ácido hialurónico, os investigadores desenvolveram um novo material, que poderá reduzir de três para um mês e meio o período de cicatrização.
A inovação trazida por esta equipa do ICB passa por revestir o titânio dos implantes com nanotubos de carbono associados ao ácido hialurónico. Além de diminuir o tempo de cicatrização, os nanotubos de carbono também deverão reduzir os custos finais.
Agora os cientistas brasileiros centram o seu trabalho na multiplicação do uso dos nanotubos de carbono “funcionalizados” com ácido hialurónico para ossos maiores e defeitos mais complexos. “Quando a pessoa extrai um dente é formada uma cavidade óssea, mas esse é um defeito pequeno. Queremos explorar defeitos maiores.
Em breve, serão feitos estudos usando a tecnologia para realizar enxertos ósseos na tíbia, o segundo maior osso humano”, antevê Anderson José Ferreira, do departamento de Morfologia do ICB.
3 Setembro, 2010
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