A importância do país como “marca”
A perceção da população e dos importadores sobre a qualidade de determinado produto é, infelizmente, muito influenciada pelo país de origem do produto e não pela qualidade do mesmo. Desta forma, exportar vinhos de França, azeite de Espanha, roupas de Itália, relógios da Suíça, carros da Alemanha, educação e medicina dos EUA e tecnologias do Japão é extremamente fácil comparativamente a outros países.
Em Portugal, as empresas não podem contar com a ajuda da marca Portugal, pois na maioria das vezes não é uma mais-valia para as empresas. Para Portugal conseguir exportar é necessário ter mais qualidade, ou no mínimo a mesma, mas a preços muito mais baixos, o que se torna um challenge. Para as empresas Portuguesas é difícil, pois os nossos custos não são muito inferiores aos dos nossos concorrentes Europeus, as leis laborais não ajudam, os impostos são altos e o custo do dinheiro altíssimo. É realmente com muito esforço, numa batalha constante e através de muita persistência e inteligência que é possível exportar ou internacionalizar.
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Nota: Paulo Malo escreve quinzenalmente para o jornal “i” e para o Jornal 24Horas EUA.
8 Janeiro, 2014
Atualidade