Pedro Ferreira Trancoso: “Acho que vamos atingir um novo recorde”
A cidade do Porto é palco do XXV Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas, evento que decorre entre hoje e sábado (10 e 12 de novembro). Estivemos à conversa com Pedro Ferreira Trancoso, o médico dentista que preside a comissão organizadora deste ano, e ficámos a saber o que reserva esta edição especial.
DentalPro: O evento do ano passado já bateu recordes. E este vai pelo mesmo caminho…
Pedro Ferreira Trancoso: É um desafio tremendo! Cada presidente de comissão organizadora quer ter sempre melhores números que o anterior. E, quando se eleva muito a fasquia, é mais dificil para quem vem a seguir ultrapassar esses resultados e ganhar pontos (risos). O congresso do ano passado correu muito bem, batemos os recordes todos, mesmo tendo sido em Lisboa, onde costuma ter menos presenças. Foi nesse sentido que criámos um evento maior para este ano, e tenho confiança de que vamos conseguir ultrapassar os resultados da edição passada: ano de comemorações, programa científico de excelência e uma história de sucesso. São os ingredientes necessários para podermos atingir um novo recorde. Espero que, em 2017, o próximo presidente tenha o mesmo “problema” que eu estou a ter este ano (risos). Seria muito bom sinal para todos.
DP: Como se sente por “liderar” a organização das “bodas de prata” do congresso?
PFT: É uma responsabilidade enorme. Um desafio grande, interessante e “assustador”. Não tenho experiência nesta área, pois nunca fiz parte das comissões organizadoras do congresso. Porém, temos uma estrutura montada que funciona muito bem, que trata do evento há muitos anos. Funciona de uma forma soberba, o que facilita o trabalho de quem chega. Os membros da OMD têm sido fantásticos no apoio que dão… É, sem dúvida, uma experiência muito gratificante. Sou clínico e docente universitário e isto é um mundo completamente à parte, do qual estou a gostar bastante.
DP: A par da estrutura montada, qual é o segredo para este sucesso, ano após ano?
PFT: Somos muito exigentes e perfecionistas connosco próprios, em termos organizativos. Quem trabalha nisto trabalha de corpo e alma. Como já foi referido, o programa científico de nível superior apela a que os colegas venham. Só assim conseguimos fazer com que os profissionais abdiquem do seu trabalho durante três dias e queiram estar lá. E a presença dos médicos faz com que as empresas também queiram estar, que é o que põe a “máquina” funcionar.
Entrevista completa na DentalPro 104.
10 Novembro, 2016
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