Higiene oral: estudo evidencia impacto de más práticas
Um novo estudo mostra, que entre 24 e 72 horas após a suspensão da higiene oral, há uma diminuição acentuada na presença de ‘bactérias orais boas’ e dos produtos químicos anti-inflamatórios benéficos aos quais estão associados.
O estudo publicado no mês passado e divulgado pela Medical Xpress, indica que os investigadores pediram a 40 participantes, com diferentes níveis de gengivite natural, para realizar uma higiene oral ideal durante três semanas. Isso levou à redução da gengivite e a uma linha de base saudável para o estudo.
Além disso, foi descoberto um aumento de ‘bactérias más’ normalmente presentes na boca de pacientes com periodontite. A gengivite foi então induzida quando a sua rotina de higiene oral foi interrompida ao longo de quatro semanas. O reinício da higiene oral levou à recuperação devido à natureza reversível da gengivite.
Os investigadores do Single-Cell Center, do Instituto de Qingdao BioEnergy and Bioprocess Technology (QIBEBT) da Academia Chinesa de Ciências (CAS) e Procter & Gamble Company (P&G), realizaram análises genéticas na população de bactérias nas gengivas dos participantes conforme elas mudavam. Análises químicas das moléculas produzidas pelas bactérias foram realizadas e as respostas imunológicas dos participantes do estudo foram registadas.
Em apenas 24 a 72 horas após o término da higiene oral, os investigadores descobriram que houve uma diminuição acentuada na presença de várias espécies de Rothia, bem como da betaína química, que foi relatada por desempenhar um papel anti-inflamatório em várias doenças inflamatórias.
A higiene oral deficiente produz bactérias gengivais e acelera o envelhecimento do microbioma oral mais rapidamente do que se pensava.
20 Abril, 2021
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